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Tudo que você precisa saber sobre as Hepatites virais versus a infertilidade!

06 de julho de 2019 por Humana

A hepatite é uma inflamação do fígado, e pode ser causada por um vírus, pelo uso de remédios, álcool e outras drogas ou por doenças consideradas autoimunes, metabólicas ou genéticas. É uma doença silenciosa e que nem sempre apresenta sintomas.

De uma forma geral quando apresenta sintomas eles podem se manifestar acompanhados de cansaço, febre, mal  estar, tonturas, enjoos, vômito, dores abdominais, peles e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

Milhões de pessoas no Brasil são portadoras dos vírus A, B ou C e não sabem. Quando não diagnosticada e tratada corretamente corre-se o risco da doença evoluir e se tornar crônica, além de, causar danos mais graves ao fígado como cirrose e câncer. Por isso, é importante ir ao médico regularmente e sempre fazer os exames de rotina. 

A hepatite faz parte de um grupo de doenças infecciosas transmitidas principalmente pelas relações sexuais, e pode ser prevenida ou controlada através do uso de métodos contraceptivos como o uso de preservativos e camisinha feminina. 

Hepatite causa infertilidade?

A hepatite não causa infertilidade, mas pode prejudicar a fertilidade pelos efeitos colaterais que surgem durante o tratamento. Com a evolução das técnicas de reprodução assistida muitos casais podem realizar o sonho de gerar filhos sadios, mas os riscos da chamada transmissão vertical (de mãe para filho) pode variar e devem ser avaliadas caso a caso por um médico especialista. 

Somente o médico especialista é capaz de analisar os riscos de uma transmissão vertical e indicar o melhor tratamento para o paciente. Porém, quando há associação entre o vírus da hepatite C com o HIV, o que é bastante comum, o risco de transmissão pode chegar a 40% e nesses casos as técnicas de reprodução assistida e consequentemente a gravidez são contra indicados.

Quais problemas o casal pode enfrentar?

Essa questão dependerá de quem é o portador do vírus. Mas, de forma geral existem três cenários possíveis com diferentes técnicas de tratamento.

Quando o homem é o portador do vírus: nesse caso é utilizada a técnica de processamento dos espermatozoides conhecida como dupla lavagem. Ela elimina o vírus do material genético masculino e consequentemente a contaminação da parceira o que acaba garantindo uma gestação mais saudável.

Quando a mulher é portadora do vírus: esse é um quadro clínico limitante e deverá ser analisado por um médico infectologista para realização de qualquer procedimento de fertilização. Caso autorizado devem ser evitados o parto normal e a amamentação do bebê a fim de impedir a transmissão vertical. 

O casal é portador do vírus: nesse caso o tratamento deve levar em consideração as condições de saúde da mulher. Mas, um médico infectologista deve autorizar e acompanhar toda a gestação. 

Como é o tratamento?

Para possibilitar a geração de bebês saudáveis, o tratamento mais indicado consiste na lavagem seminal. Essa técnica compreende etapas de centrifugação, lavagem e filtragem daqueles espermatozoides que estão livres de contaminação.

Os espermatozoides considerados sadios podem ser utilizados em tratamentos de reprodução assistida, como a Inseminação Artificial e a Fertilização In Vitro. Esse procedimento é orientado e acompanhado por médico especialista em reprodução humana e específico para os casos em que apenas o parceiro do sexo masculino seja portador do vírus.

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