São vários os motivos que levam as mulheres à suspensão da menstruação. A menstruação faz parte do ciclo reprodutivo feminino e acontece mensalmente. O corpo da mulher se prepara para a gravidez, e quando ela não ocorre o endométrio (membrana interna do útero) se desprende e é eliminado pelo sangramento.

As principais queixas são os efeitos que a menstruação acarreta no corpo feminino. Dentre elas estão a TPM, as cólicas, as alterações de humor, a insônia, a enxaqueca e as dores que ela provoca nas mamas e no corpo. Esses sintomas fazem com que as mulheres busquem alternativas para suspender permanentemente a menstruação.

A suspensão da menstruação teve início nos Estados Unidos e conquistou adeptas no mundo inteiro. As primeiras mulheres a adotar essa interrupção foram as astronautas, e posteriormente as atletas, que também começaram a se beneficiar dos métodos para bloquear o ciclo menstrual.  

Existem alguns métodos que são utilizados para interromper a menstruação, e que no geral funcionam de forma bastante similar. Dentre as opções estão a administração continuada de hormônios, seja via oral ou injetável, a adoção de dispositivos intrauterinos, os famosos DIUs, ou os implantes sob a pele que liberam o medicamento diretamente na corrente sanguínea de forma gradativa.

Nenhum dos métodos descritos garantem a eliminação total do fluxo sanguíneo, e os sangramentos de escapes podem ocorrer a qualquer momento. Ao contrário do que muitos dizem, a mulher não corre risco de saúde quando decide pela suspensão da menstruação, e é importante destacar que as opções descritas não provocam infertilidade.

Porém, ao tomar a decisão de interromper a menstruação as mulheres devem realizar uma consulta ginecológica. Somente um especialista poderá descrever o melhor método, analisando o histórico de saúde da paciente e considerando os potenciais riscos e efeitos colaterais.