Filhos através de tratamento de reprodução assistida
Os filhos concebidos por meio de um tratamento de reprodução assistida são frutos de um processo de muita luta e empenho por parte da família. Mas os pais normalmente não diferenciam essa criança por conta do método de concepção, mesmo que antes já tenham tido outros filhos que nasceram sem a necessidade de fertilização.
Durante a gestação, e nos primeiros meses de vida, os pais podem dedicar uma atenção especial em razão do momento. Mas essa atitude, em geral, é passageira. Há estudos que mostram que pode ocorrer certa insegurança na gravidez e no primeiro ano da criança concebida por técnica de reprodução assistida, mais em virtude das marcas deixadas pela infertilidade e pelo sentimento de incapacidade. Porém, esses sentimentos tendem a desaparecer no primeiro ano de relação com a criança. Os cuidados e ansiedades passam a ser os comuns das demais mães.
Como toda regra tem sua exceção, não são todos os casais que conseguem tratar a criança concebida por fertilização da mesma forma que os outros filhos. Em alguns casos, a superproteção pode se estender ao longo da vida.
O primeiro a sentir esse tratamento diferenciado é o próprio filho, com excesso de cuidados, por exemplo, ele pode se sentir frágil e diferente dos demais. As outras crianças também sofrerão com a situação, elas podem se sentir enciumadas, acreditando que não são tão especiais quanto o outro filho, que envolveu uma luta de seus pais.
Não existe uma fórmula para evitar esse tipo de situação, mas é importante saber identificá-la e buscar ajuda. Primeiramente, é preciso entender por que os pais tratam o filho gerado a partir da técnica de reprodução assistida de maneira diferente, a partir desta identificação é possível fazer um tratamento psicológico para que essa criança seja tratada como qualquer outro filho.
Fonte: lucianaleis.wordpress.com
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